terça-feira, 11 de outubro de 2016





Nova Esquerda realiza 1.026 Encontros Municipais em 704 municípios brasileiros

E já marca Encontros Estaduais para dezembro e o Nacional para Janeiro de 2017 em Porto Alegre durante a realização do FSM.
Por ADRIANA NARINE e KHATARINA GARCIA - Brasília –DF 08 de outubro de 2016

AGCOM – NOTAMB – DF\SP\RJ\BH: 08\10\16 – 23h - NA e KG Com uma média de doze (12) participantes por encontro municipal em mais de setecentas (700) cidades brasileiras, algumas delas como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, capitais onde aconteceram respectivamente quinze (15), onze (11) e nove (09) eventos simultaneamente e denominados de Encontros Municipais da Nova Esquerda, movimento esse que se espalha por todo o país conseguiu mobilizar uma grande quantidade de professores, sindicalistas, mulheres, idosos, jovens e principalmente trabalhadores rurais e camponeses para concretizar a criação do que chamam de Espaço Político de Articulação e Integração da Nova Esquerda, conforme seus organizadores. Os eventos, conforme o Coletivo Nacional de Organização se realizaram em todo o país e superaram as expectativas, uma vez que esperava-se a realização do mesmo numa média de cidades que variasse entre 100 a 200 municípios, conforme um dos organizadores afirmou em Brasília, na Central de Mapeamento do Dia Nacional de Articulação da Nova Esquerda. O principal articulador do movimento, o qual prefere chamar de Espaço Político de Integração, advogado de movimentos sociais e professor universitário em Brasília, Acilino Ribeiro, um ex-guerrilheiro na luta contra o Regime Militar e hoje Subsecretário de Estado dos Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF; disse estar surpreso e satisfeito com a realização dos encontros municipais e afirmou que a surpresa advém da quantidade de cidades onde o mesmo se realizou, nos vinte e sete estados brasileiros, pois esperava no máximo umas duzentas cidades, podendo até chegar a trezentos encontros, considerando que em algumas cidades, já que os militantes não se conheciam poderiam acontecer entre três a cinco ou seis eventos simultaneamente, por categoria ou bairro. E feliz pelo conteúdo da integração e solidariedade em que seu deu cada encontro, onde, conforme declarou, se fizeram presente em todo o Brasil vinte e um (21) partidos; os quatorze que eles consideram de esquerda e militantes de mais sete outros partidos que não estão no leque de alianças da esquerda mas que os militantes buscam: ou leva-los para a esquerda ou sair dos mesmos e buscar espaço em um dos partidos considerados de esquerda. Acilino Ribeiro declarou que a mobilização foi feita através das redes sociais, utilizando o Facebook, o Watzap, Blogs dos movimentos sociais e vários grupos de E-mails, mas principalmente a mala direta com mais de um milhão e quinhentos mil EMAILs, dos quais dispõem os militantes e o Coletivo Nacional da Nova Esquerda. Enquanto o chamamento político, disse Acilino: “se deu em razão de uma nova geração de militantes, cansados de antigos e dogmáticos dirigentes partidários e de organizações pelegas que se dizem de esquerda, mas fazem a política da Direita, e assim essa nova geração desejar agora renovar seus Quadros partidários, eleger novos dirigentes para suas entidades e fazerem uma Nova Política, sem sectarismo entre a própria esquerda, sem dogmatismo ideológico e muito menos sem esquerdismo político”, afirmou. Ainda esclarecendo sua proposta para essa Nova Esquerda Acilino Ribeiro disse: “Queremos uma Esquerda multicolorida. Vermelha sim, na sua essência, marxista na sua origem e em seus princípios, mas também verde no seu caráter, amarela em suas bandeiras, azul nos seus sentimentos, anil na sua estratégia, laranja na sua tática, e Pink na sua diversidade política. Buscando aglutinar. Unir. Uma Esquerda Arco Íris. Com as sete cores dele representando sua própria diversidade. Debatendo os pontos de convergência para construir a união das forças progressistas e não pontos de divergência como faz a antiga pseudo-Esquerda. Que tem que entender que o marxismo é dinâmico em sua essência e evolutivo em seu conteúdo. Que o marxismo não é estático e que portanto não pode parar no tempo” No balanço geral do mapeamento realizado até as 22 horas de sábado os articuladores da Nova Esquerda afirmaram que um novo movimento de massa se constrói para apoiar os partidos de esquerda, as organizações populares e os movimento sociais e sindical no país, objetivando enfrentar a Direita que vai está unida contra as forças populares e progressistas. Ao final numa analise estrutural afirmam que a grande participação de trabalhadores rurais e camponeses foi fundamental para dar um caráter popular aos encontros uma vez que a NE não dispõe de estrutura e a maioria dos atos aconteceram nos sindicatos de trabalhadores rurais do país, e em sindicatos de servidores municipais, e principalmente em escolas e universidades, com a participação de líderes de Grêmios Estudantis, Centros Acadêmicos e DCEs. E afirmou ainda que outra grande e efetiva participação se deu através de lideranças comunitárias nos bairros mais pobres das capitais, como foi o caso das capitais do nordeste. Enquanto no sul do país as universidades foram a base das discussões e debates que fez o movimento se expandir. Ao final, por sugestão das plenárias de Manaus, Goiânia, Florianópolis, e outras grandes cidades do interior como Itabuna, na Bahia, Juiz de Fora em MG, Londrina no Paraná, dentre várias de outros estados ficou o indicativo da realização dos Encontros Estaduais para o dia 10 de dezembro próximo. E por proposta de vários grupos da Nova Esquerda que realizaram os Encontros Municipais no Rio Grande do Sul, que o Encontro Nacional se realize em Porto Alegre em 2017 quando da realização do Fórum Social Mundial, o que facilitará a mobilização nacional dos militantes de todos os partidos, organizações, movimentos, coletivos e redes de luta que integram a Nova Esquerda.                                                              MSF\NA\KG.













Nova Esquerda avança no DF: Mulheres realizam Encontro Distrital
Por ADRIANA NARINE e GISELLE BELL –
Mídia Sem Fronteiras


AGCOM-CIS-NOTAM-APON-DIPLO-FN:DF \ Em 24\09\16\18hs - Com uma presença empolgante e massiva de várias lideranças de diversos movimentos sociais e setores femininos dos partidos políticos com representação no Distrito Federal, dentre elas líderes sindicais dos principais sindicatos do DF, líderes comunitárias de reconhecida combatividade e dirigentes dos principais movimentos populares em Brasília como militantes do MST, do MTST, da CONAM, UNE e UBES, além de dirigentes de várias Associações de Mulheres das mais conhecidas cidades satélites do DF, dentre elas Gama, Ceilândia, Taguatinga e principalmente Sobradinho que se destacou pelo grande número de lideranças, mais de cinquenta presidentes e diretoras de muitas das dezenas de organizações femininas do DF participaram do 1º Encontro Distrital das Mulheres da Nova Esquerda, realizado neste último sábado, 24, no auditório da CUT local, durante todo o dia. O evento teve uma importante e calorosa discussão sobre os rumos da Esquerda e analises de como a mesma deve se reorganizar no país após a várias crises que vem enfrentando e agora sob a saída de Dilma do Planalto. Dentre outros enfoques dados com debates mais acalorados sobre formas de se unir não só os partidos de esquerda, mas também os movimentos sociais que passam por uma crise existencial, afirmou a filosofa Suraia Rahmé, professora da UNIPOP, Universidade de Políticas do Movimentos Popular e militante do PSB. Também reafirmando o mesmo ponto de vista falou a filosofa e teóloga, pós graduada e professora de Jornalismo Político, Milena Teixeira, uma das dirigentes do MDD, Movimento Democracia Direta presente ao ato. Assim também se manifestaram Mariana Rosa e Geralda Bela que compuseram a mesa dos trabalhos. Além desse importante e histórico debate entre as mais diversas dirigentes de movimentos sociais presentes no Encontro e dentre elas ativistas de doze (12) partidos diferentes, dentre eles simpatizantes do PT, PV, PSB, PPS, PCB, PDT, PSOL, REDE entre outros e até de partidos como o Solidariedade e o PMB, as participantes ouviram e participaram de duas importantes palestras que na opinião da maioria mexeu com o pensamento das participantes e as empolgou-as a avançarem na luta. As duas principais palestrantes do evento foram a professora Rosilene Correa, presidente do Sindicato dos Professores do DF, e filiada ao PT e a Contadora, Maria Lúcia Fatorelli, da ONG, Auditoria Cidadã da Dívida, conhecida por posições próximas ao PSOL. Outras militantes de movimentos sociais presentes, simpatizantes e militantes do MST, do MTST e da FNL, defenderam o fortalecimento da luta com a união das esquerdas pela Reforma Agrária e Urbana. Essa foi a opinião de dirigentes locais dessas organizações como Maria José, Soraia Maria e Rita de Cássia. Trabalhadoras rurais e camponesas de vários sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais do Entorno se fizeram presente. Diversas advogadas e assistentes sociais presentes ao evento defenderam uma política de formação da militância feminina através do que chama do coadunado com a luta comunitária. Essa foi a opinião da Assistente Social Anne Ketlen e um dos principais pontos a ser encaminhado pela Relatora de uma das Mesas, Advogada Larisse Lopes. A Jornalista Ana Neves como uma das convidadas e membro da Mesa defendeu um maior engajamento das profissionais da mídia, jornalistas, blogueiras, fotógrafas e publicitárias, dentre outras no fortalecimento da luta da mulher e um maior espaço público e publicitário sem sexismo nem exploração econômica ou preconceito social. O evento foi idealizado pelo principal ideólogo e articulador da Nova Esquerda no DF, advogado Acilino Ribeiro que tem conseguido articular os setores mais diversos decepcionados e desanimados politicamente da esquerda e mantidos os mesmos sob constantes atividades para fortalecer a ideia de união do que chama de Espaço Político de revitalização da Esquerda no Brasil, em especial no DF. Acilino foi quem fez a abertura do evento, explicitou sobre os princípios e os objetivos da Nova Esquerda, definindo-o como um Espaço e não como federação de partidos ou movimento de organizações, mas defendeu coligações apenas entre partidos de esquerda e composição de chapas entre militantes apenas de esquerda dentro dos movimentos sociais, sindical e populares. Pregou inclusive uma rebelião das bases contra as direções se algum dirigente de partido ou de entidades se opuserem a união das esquerdas. E finalizou afirmando que é necessário acabar com o sectarismo, o dogmatismo e o próprio esquerdismo dos partidos, inclusive dizendo que alguns foram de um extremo ao outro, saindo do esquerdismo e indo direto ao direitismo quando faz oposição a própria esquerda. Acilino Ribeiro lembrou que o dia 08 de outubro, quando se homenageia o grande líder revolucionário CHE Guevara será considerado o Dia Internacional da Nova Esquerda e que estão se articulando em todo o mundo, em especial no Brasil, reuniões ampliadas com os mais diversos setores sociais e partidários para o fortalecimento da Esquerda. E aproveitar-se para uma ampla avaliação dos resultados políticos das eleições de 02 de outubro próximo.





 



Nova Esquerda nasce empolgando juventude e animando desiludidos a voltarem a lutar.

E se torna novo Polo de aglutinação das forças populares e progressistas do DF

Por ADRIANA NARINE


AGCOM – CIS - NOTAMB - DF\20\08\16 – 15h ; Com a participação de mais de cem militantes dos mais diversos setores populares, entre sindicalistas, líderes comunitários, ativistas LGBTs, mulheres, imigrantes, indígenas, ciganos e do movimento negritude, mas principalmente estudantes e um grande número de jovens que atuam nas juventudes partidárias e ainda dezenas de militantes de onze partidos de esquerda no DF, realizou-se durante todo o sábado a Reunião Geral e dos Núcleos da Nova Esquerda do Distrito Federal. O evento foi coordenado pelo advogado, militante dos movimentos internacionais pela Paz Mundial e ativista dos direitos humanos, Acilino Ribeiro, um ex-guerrilheiro na luta contra a ditadura e hoje Subsecretário de Estado dos Movimentos Sociais e Participação Popular do GDF. Além de Acilino a mesa dos trabalhos contou com participação do sociólogo Carlos Michilis, do filosofo João Vicente Goulart (filho do ex-presidente Jango), da advogado Aline Marques e do Engenheiro Seiti Takahama. Todos militantes de partidos políticos diferentes e que defenderam a urgente necessidade de união das forças de esquerda, seja partidos, ou organizações que atuam nos movimento sindical, comunitário, estudantil, mulheres e os mais diversos setores populares. Acilino Ribeiro, principal articulador do movimento no DF e também a nível nacional, hoje militante do PSB, ao abrir o encontro afirmou: <"A Nova Esquerda é um Espaço político supra e pluripartidário, que tem como objetivo congregar e integrar todos os setores da esquerda brasileira, dos mais diversos partidos progressistas, movimentos sociais, organizações populares e sindicais, redes e coletivos, para dentro de uma estratégia pré-estabelecida, se consolidar como movimento teórico e ideológico de ampla atuação de massa no país em defesa da Democracia como valor universal e na construção do Socialismo como modelo de desenvolvimento. Agindo como espaço facilitador nas articulações e mobilizador de campanhas e causas populares como e onde puder ajudar, sem hegemonia nem vanguardismo nem sectarismos e tem como finalidade lutar pela construção do Poder Popular e a implantação da Democracia Direta; construindo mecanismos de Participação Popular e Controle Social ">. O sociólogo Carlos Michilis, também como Acilino oriundo do antigo PCB, mas hoje militante do PDT falou sobre a necessidade de união das esquerdas e aprofundou o debate na parte doutrinária, afirmando que <"Essa Nova Esquerda resgata os princípios da Escola de Frankfurt, que teve dentre seus expoentes Herbert Marcuse e Jean Paul Sartre e coloca na ordem do dia uma discussão mais ideológica e teórica, contemporizando o pensamento gramisciniano adaptado a realidade nacional e internacional"> afirmou. Enquanto o filosofo João Vicente Goulart explanou sobre os pontos de convergência que unem as esquerdas e uma Plataforma de Luta única para a Nova Esquerda. Lembrou que dentre alguns pontos em comum estão as próprias Reformas de Base que seu pai iniciou e não pode concluir com o golpe de 1964. E finalizou dizendo que outro ponto que une a esquerda é o combate ao golpe institucional recente que defenestrou as forças progressistas do poder. Seiti Takahama, ativista de movimentos sociais e apoiador das lutas populares avaliou a iniciativa como pioneira pela forma prática e participativa como foi trabalhada por Acilino Ribeiro, afirmando que: <"esse grupo não terá dificuldades em se articular e convencer a base de esquerda no Brasil a apoiar esse projeto, uma vez que reconhecemos existir um certo desalinhamento dessa base com as direções partidárias e por ela a unidade popular será o caminho">, conclui-o. E finalizando a advogada de movimentos sociais e ativista dos direitos humanos Aline Marques, disse que <" a ideia de união das esquerda passa também pela formação política de uma nova militância combativa e educada nos princípios do internacionalismo humanista e da solidariedade revolucionária">, finalizou. Diversos assuntos foram debatidos no encontro como os objetivos e finalidades; histórico e perspectiva; os princípios e estratégias, dentre outros. Todavia ficaram definidos alguns pontos, como a distribuição massiva da proposta de Manifesto, da Plataforma de Luta e do Protocolo de Regras Básicas, que nortearão a Nova Esquerda e servirão como Documentos Básicos para sua organização a nível nacional por todo o Brasil. Também ficou marcado um novo encontro no DF, desta vez para o dia 08 de outubro, que será antecedido por diversas reuniões de base nas cidades Satélites de Brasília e várias palestras e encontros em universidades do Distrito Federal marcadas pelo grande números de professores das mais de dez universidades presentes ao encontro de sábado. Neste evento do dia 08 de outubro serão convidados a participar vários simpatizantes da Nova Esquerda para palestras e debates sobre a importância da mesma e sua contribuição ao processo de democratização da Mídia, da Economia, da Educação, da Política Internacional, da Cultura e do Esporte. Por isso foram lembrados e estão convidados o jornalista Beto Almeida, a economista Maria Lucia Fatorelli, o embaixador Samuel Guimarães, o filosofo Wladimir Saflatti, o ex-reitor da UnB, José Geraldo, o cineasta Wladimir Carvalho, o jurista César Brito, o professor Emir Sader, e a esportista Leila Barros, dentre outros nomes simpatizantes da Nova Esquerda. Acilino Ribeiro informou também que o Encontro Nacional da Nova Esquerda acontecerá no primeiro semestre de 2017. Faltando apenas alguns detalhes para definir a data e o local.






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